O funcionário da Docapesca foi agredido no braço quando tentava impedir a permanência de um indivíduo não autorizado no cais do cerco no interior da área daquela entidade do setor empresarial do Estado com funções na zona portuária.
Após ter sido transmitido ao indivíduo que não podia estar naquele local do porto de pesca de Peniche, terá provocado desacatos e o funcionário foi atacado, sofrendo ferimentos ligeiros.
A vítima foi assistida no local pelos bombeiros, cujo quartel se situa nas imediações e que rapidamente ali chegaram, pelas 08h40. Foram prestados os primeiros socorros ao trabalhador agredido, que foi conduzido posteriormente a uma unidade hospitalar.
Dois agentes da Polícia Marítima detiveram o suposto agressor, para ser presente a primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Peniche. A arma utilizada foi apreendida como meio de prova, revelou a Autoridade Marítima Nacional.
No dia seguinte, o suspeito defendeu-se nas redes sociais, alegando que obedeceu à ordem de saída mas foi agarrado pelo pescoço e ameaçado. Disse andar com uma faca por já ter sido ameaçado de morte e garantiu que não é criminoso e que foi o funcionário a fazer um corte nele próprio. Uma versão que contou ao juiz que o interrogou mas que é contrariada pelas informações divulgadas pela Autoridade Marítima Nacional e pela Docapesca.
Ficou em liberdade e impedido de se aproximar da zona de descarga por ordem do Tribunal, aguardando o desenvolvimento do processo judicial.
0 Comentários