Apresentação de António José Seguro como candidato presidencial deixou o CCC completamente lotado

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António José Seguro apresentou oficialmente no passado domingo a sua candidatura à Presidência da República, no Centro Cultural e de Congressos (CCC) das Caldas da Rainha, cidade onde reside.
Todos quiseram cumprimentar o candidato

O CCC, com 660 lugares sentados, esteve lotado. Houve quem ficasse de pé ou não conseguisse entrar e assistisse num ecrã no foyer. Ao todo, dentro e fora do grande auditório, terão estado mais de 800 pessoas, que ouviram o candidato, antigo secretário-geral do PS, dizer que é “livre” e vive “sem amarras”.

No seu discurso garantiu que “não é, nem nunca será, uma candidatura partidária” e que não considera a revisão constitucional uma prioridade, deixando claro que o país não pode andar sempre em eleições nem ter governos a prazo dependentes do chumbo do Orçamento de Estado, que “não implicará automaticamente a dissolução do parlamento”.

Defendeu ainda um pacto para a prosperidade, a pensar em “melhores salários, melhores pensões e condições para os jovens se fixarem no país”.

Apontando que o próximo Presidente da República terá uma missão muito exigente, indicou as caraterísticas necessárias, que assegura ter: “O país precisa de um Presidente que inspire confiança e estabilidade. Que seja referência moral e não ruído mediático. O Presidente deve ser árbitro respeitado, não jogador. Facilitador de consensos, não gerador de clivagens. Sereno, e não distante ou autoritário. O Presidente deve centrar-se na magistratura de influência com causas, agenda própria e vigilância democrática”.

António José Seguro junta-se a Marques Mendes, Gouveia e Melo e Joana Amaral Dias na corrida a Belém, e garante que a sua candidatura não é para ser mais do mesmo, mas sim para mudar o país.

“Acredito que o nosso país precisa de mudança e confiança de que quem está no poder serve e não se serve. As pessoas estão fartas de promessas vazias, jogos partidários e discursos que nada resolvem”, manifestou.

“Acredito profundamente que quanto mais os partidos se afastam, quanto mais ressalvam aquilo que os divide, mais o Presidente da República tem o dever de os lembrar tudo aquilo que os aproxima: Que o Serviço Nacional de Saúde serve para garantir cuidados de saúde de qualidade aos residentes no país; Que a imigração é uma vantagem económica, mas também um dever humanista; que a imigração deve ser organizada, acolhida e integrada em Portugal. Que a existência de uma justiça, célere e eficiente é a obrigação básica da República para com os seus cidadãos. E se os partidos se afastam desta visão, pode e deve o Presidente da República promover e garantir entendimentos nestas matérias”, sustentou.

Lembrando que “o Presidente não governa”, sublinhou que “compete ao Presidente vigiar o normal funcionamento das instituições, atualmente, com bastantes bloqueios”, considerando “prioritário promover o acesso das pessoas à habitação e aos cuidados de saúde a tempo e horas, criar riqueza para haver melhores salários e melhores pensões, capacitar o país para apoiar as nossas empresas, para que os jovens se fixem e não emigrem”.

Disse assumir sete preocupações fundamentais: “Compromisso com a justiça social e os direitos humanos, ⁠defesa da democracia e do Estado de Direito, abertura ao diálogo e à concertação política, valorização da cultura, da ciência e da educação como instrumentos de progresso, compromisso com a solidariedade internacional e os direitos dos povos, pugnando pela paz na Europa e em Gaza, aposta em políticas que valorizem a remuneração do trabalho e clara afirmação de uma classe média e defesa da participação de Portugal no centro da integração política europeia”.

O candidato, que teve a companhia da família, vincou a meta a atingir: “Fazer de Portugal, um país justo e de excelência”.

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