A artista transmitiu que esta ausência “não é uma escolha, mas sim uma necessidade de saúde que não posso ignorar”.
“Nos últimos tempos tenho enfrentado uma condição clínica chamada adenomiose. Após uma primeira tentativa de tratamento através de uma ressectoscopia, sem os resultados esperados, foi agora recomendada uma intervenção cirúrgica definitiva – uma histerectomia com ooforecteomia”, descreveu, num comunicado.
A adenomiose é uma doença uterina, a ressectoscopia é uma técnica minimamente invasiva utilizada para tratar patologias dentro do útero, que envolve a introdução de um ressectoscópio, instrumento ótico e cirúrgico, a histerectomia consiste na remoção total ou parcial do útero e uma ooforecteomia é o procedimento cirúrgico que consiste na remoção de um ou dos dois ovários.
“Quero deixar claro que não se trata de cancro”, assegurou a cantora, que há vários anos enfrentou um cancro na tiróide e outro na mama, numa história de superação que serve de exemplo de esperança para muitas mulheres.
Mais recentemente foi diagnosticada com bursite, uma inflamação no encaixe da anca e da perna. E, uma vez mais, encontrou forças para ultrapassar o problema e regressar às atuações.
Rebeca manifestou que “a prioridade, neste momento, tem mesmo de ser a saúde” e agradeceu aos fãs e amigos “a compreensão e carinho”, sublinhando que “é isso que me dará forças para voltar em breve com toda a energia, entrega e paixão que levo sempre para o palco”.
Este mês a artista tinha uma série de espetáculos marcados, a começar por Eiras, em Coimbra, no dia 7.
Nessa altura explicou o cancelamento por ter sido “necessário fazer uma intervenção cirúrgica urgente”, anunciando que estava “a recuperar bem e com muita vontade de subir ao palco”. Uma informação que partilhou com uma fotografia na cama de um estabelecimento de saúde
Não deixou de cumprir os compromissos assumidos e apesar das limitações ainda atuou na Festa em Honra de Santo António em Venda Nova do Bolho, em Cantanhede, no dia 9. Cantou sentada numa cadeira, na companhia das suas bailarinas.
Mas a bem da sua saúde terá de parar algumas semanas, pelo menos até ao final de junho, não podendo cantar no dia 12 na Foz do Arelho e noutros concertos, incluindo nos Açores e em França. Na Foz será substituída por Iran Costa.
A artista, de 46 anos, natural do Campo, nas Caldas da Rainha, cujo nome verdadeiro é Cláudia Sofia, é uma figura popular na música portuguesa e por isso tem recebido muitas mensagens de apoio, inclusive de nomes conhecidos ligados às artes e aos media.
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